MONOGRAFIA
– Uso de TICs na Disciplina Química no Ensino Médio
Professores
Auxiliares (Tutores Presenciais): Emiliano Souza Paula e Felipe de Souza
Gonzaga
Colégio
São Francisco Xavier
Polo:
Ipatinga (MG)
Aluno: Vitor Hugo R. Santos
1. INTRODUÇÃO
As
aulas de química enfrentam constantemente indagações sobre as suas finalidades
para a vida do estudante, uma vez que parece falar de um mundo distante do
real. São moléculas, átomos, íons, elétrons, ligações químicas, espectros de
energias etc, entidades quase intangíveis que por isso mesmo, obrigam o
professor/educador a criar uma atmosfera facilitadora quanto ao nível de
abstração. Os programas de computadores que simulam estas relações entre as
distintas entidades químicas através de imagens facilitam a apresentação dos
mesmos aos alunos. Neste projeto é proposto o desenvolvimento de uma ferramenta
que simula questões em química para serem resolvidas diretamente numa
plataforma de estudo (computador, tablet, smartfone) onde nela a interação do
aprendiz com recursos tecnológicos atenue as dificuldades de aprendizado do
aluno.
2. TEMA
Resolução de exercícios com uso de
computadores onde um programa com rotinas desenvolvidas em linguagem Visual
Basic auxilia no aprendizado do aluno.
2.1 . DELIMITAÇÃO DO TEMA e JUSTIFICATIVA:
O conteúdo Cálculos Químicos e
Estequiometria envolve um grande número de cálculos e relações entre
quantidades químicas. Este conteúdo é muito abstrato e o uso do recurso citado
acima ajudará no aprendizado.
2.2. OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS
·
Apresentar
o conteúdo citado de forma didática facilitadora para melhor entendimento por
parte dos alunos.
· Criar
no aluno o hábito de buscar outras ferramentas, entre elas, as de cunho
tecnológico, para diversificar o aprendizado num âmbito de complementariedade
aos processos educativos padronizados atualmente nas escolas.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A formação do educador é apenas uma variável no
complexo processo de ensino-aprendizagem. Aliado a isso, existe um ponto
bastante relevante que é a questão das condições ideais de trabalho para o
professor e, nesse quadro, estão inseridas as ferramentas utilizadas por eles
em sua prática educativa.
García (1999) destaca ainda que professores não são
técnicos que executam instruções e propostas elaboradas por especialistas. Cada
vez mais se assume que o professor é um construtivista, que processa
informação, toma decisões, gera conhecimento prático e que possui crenças e rotinas
que influenciam a sua atividade profissional.
Conforme aponta a literatura, a atividade do
professor vai além do simples ato de ministrar aulas (Lima, 1996; Vasconcelos e
Souto, 2003). O educador deverá estar preocupado com que o educando aprenda e
se desenvolva individual e coletivamente e, para tal fim, é imprescindível que os
docentes tenham a capacidade de analisar, criticar e escolher os meios (livro
didático, apostilas, jornais, programas de computadores, internet etc) utilizados
em sua sala de aula, como também estarem qualificados para avaliar as
possibilidades e limitações de cada recurso (Nuñez e cols., 2003).
4. METODOLOGIA
Antes da aplicação do processo houve a necessidade
de estabelecer uma agenda de utilização do laboratório de informática do
colégio. Junto a laboratorista foi desenvolvido uma linguagem de apoio para a
utilização do recurso de power point.
As atividades envolvem o uso da internet como
suporte para que o aluno busque informações que o auxilie na resolução dos
exercícios.
4.1 TIPO
DE PESQUISA, UNIVERSO DO ESTUDO E AMOSTRA; PÚBLICO A SER ENVOLVIDO
No
momento da atividade o aluno recebe uma senha que permite sua entrada no
sistema do colégio onde o mesmo acessa o programa. O programa tem o recurso segundo
a dinâmica abaixo:
O aluno recebe um pacote de questões com muitas figuras e
esquemas (ver Figuras 1 a 8) onde deverá marcar ou responder adequadamente, o
programa se incube, através de caixa de texto que aparecem na tela, de orientar
o aprendiz de acordo com a resposta.
Se
a resposta estiver,
· CORRETA,
parabeniza o aluno, com algum estímulo e pede para passar a próxima questão, podendo,
em alguns casos, acrescentar uma informação relevante sobre o assunto.
· INCOMPLETA,
indica que há erros, sem dar a resposta. Apaga a resposta anterior e dá outra
oportunidade, limitada a três tentativas. Dependendo do caso indica as páginas
no livro didático ou alguns sites aonde encontrar aquele assunto.
· INCORRETA,
depois de três tentativas erradas, a questão trava e o aluno fica impedido de
tentar novamente. Ele é orientado a estudar o assunto posteriormente e procurar
o professor com um resumo do assunto para uma nova avalição do aprendizado.
Ao final da atividade um relatório será criado. Este
relatório e uma cópia das respostas serão mandados para o e-mail do
professor. A nota é computada
automaticamente ao final do trabalho sendo inserida no relatório. A nota fica
disponível na matrícula do aluno na plataforma Moodle do colégio.
OBS.: As figuras que melhor apresentaria os layouts com
os quais os alunos se deparam foram excluídas pois o limite de espaço do
arquivo a ser mandado é de 1Mb.
4.2 RECURSOS DIDÁTICOS: MÍDIAS E
TECNOLOGIAS A SER UTILIZADOS.
Laboratório de informática, programas do pacote Windows, Programas
Visual Basic, plataforma Moodle do colégio. Sites de pesquisa entre outros.
5. CRONOGRAMA DE TRABALHO
As
atividades ocorrerão nos horários de contraturno do colégio durante dois
horários por cada turma. As aulas ocorrerão nas segunda e quartas. Os alunos
que apresentarem dificuldade para cumprir a tarefa será orientado a retornar ao
laboratório de informática e combinar um horário com a responsável para repetir
a atividade.
6. REFERÊNCIAS
GARCÍA, C.M. Formação de professores: para uma mudança educativa.
Porto: Porto Ed., 1999.
LIMA, M.E.C.C. Formação continuada de professores. Química Nova na
Escola, 1, n. 4, p. 12-17, 1996.
NUÑEZ,
I.B.; RAMALHO, B.L.; SILVA, I.K.P. e CAMPOS, A.P.N. A seleção dos livros
didáticos: um saber necessário ao professor. O caso do ensino de ciências.
2003. Revista Iberoamericana de Educación.
VASCONCELOS, S. D. e SOUTO, E. O
livro didático de ciências no ensino fundamental – proposta de critérios para
análise do conteúdo zoológico. Ciência & Educação, v. 9, n. 1, p.
93-104, 2003.
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